
Em postagem anterior em Ciclistas Anônimos(www.ciclistasanonimos.blogspot.com) escrevo que "o ciclista surge neste ambiente inóspito como um tipo de figura quixotesca a duelar a cada esquina, a cada quadra com máquinas metálicas, velozes e mortíferas."
Tomando esta linha de pensamento quer me parecer que ela é mais procedente do que tinha pensado.
Don Quixote, acompanhado do fiel escudeiro Sancho Panza, tem um ideal e um objetivo mas se defronta, na busca de concretizá-los, com obstáculos difíceis de superar.
Quando enfrenta, pensando se tratarem de cavaleiros inimigos, os moinhos de vento, defronta-se, na realidade, com forças que superam sua pequena capacidade de luta.
Os ciclistas que entram dentro do trânsito e disputam seu espaço com veículos pesados, são como Don Quixote enfrentando os moinhos.
O resultado é bem conhecido. Os ferimentos, as fraturas ou até mesmo, o que não é incomum, a morte.
Trata-se de um confronto desigual e mortal.
Nem sempre o capacete, os equipamentos de segurança, o respeito a regras de trânsito, são garantia integral de sobrevivência. Muitas vezes estas proteções se pulverizam diante da brutalidade que é ser atropelado por veículos que podem ser centenas de vezes mais pesados.
Este é o momento em que, efetivamente, estamos na contramão pois a vida é uma via de mão única. Para superar esta condição de inferioridade só dispomos da nossa organização e da nossa união. Quando entramos na discussão das condições oferecidas para o ciclismo urbano, percebemos que temos dificuldade em manter o foco naquilo que é mais essencial e nas questões primordialmente mais estratégicas.
Como Don Quixote acreditamos que ações algumas das quais em parte ingênuas e isoladas possam modificar um quadro profundamente instalado em nossa sociedade e dentro do qual o automóvel é o soberano intocável. Temos que ir à busca de aliados, um dos quais temos de ter a clareza de nos dar conta, é o transporte coletivo. Poucas vezes vejo colocada esta associação mas ela é central num contexto em que o grande desafio é impedir que os carros particulares ocupem as ruas de forma cada vez mais avassaladora.
Para concluir estas observações, reitero que é o momento de caminharmos das formas quixotescas de tentar abalar o poder do qual os ciclistas estão excluídos, para outras mais estruturadas e, em especial, baseadas em estratégias mais coerentes com os embates que se colocam pela frente.
Tomando esta linha de pensamento quer me parecer que ela é mais procedente do que tinha pensado.
Don Quixote, acompanhado do fiel escudeiro Sancho Panza, tem um ideal e um objetivo mas se defronta, na busca de concretizá-los, com obstáculos difíceis de superar.
Quando enfrenta, pensando se tratarem de cavaleiros inimigos, os moinhos de vento, defronta-se, na realidade, com forças que superam sua pequena capacidade de luta.
Os ciclistas que entram dentro do trânsito e disputam seu espaço com veículos pesados, são como Don Quixote enfrentando os moinhos.
O resultado é bem conhecido. Os ferimentos, as fraturas ou até mesmo, o que não é incomum, a morte.
Trata-se de um confronto desigual e mortal.
Nem sempre o capacete, os equipamentos de segurança, o respeito a regras de trânsito, são garantia integral de sobrevivência. Muitas vezes estas proteções se pulverizam diante da brutalidade que é ser atropelado por veículos que podem ser centenas de vezes mais pesados.
Este é o momento em que, efetivamente, estamos na contramão pois a vida é uma via de mão única. Para superar esta condição de inferioridade só dispomos da nossa organização e da nossa união. Quando entramos na discussão das condições oferecidas para o ciclismo urbano, percebemos que temos dificuldade em manter o foco naquilo que é mais essencial e nas questões primordialmente mais estratégicas.
Como Don Quixote acreditamos que ações algumas das quais em parte ingênuas e isoladas possam modificar um quadro profundamente instalado em nossa sociedade e dentro do qual o automóvel é o soberano intocável. Temos que ir à busca de aliados, um dos quais temos de ter a clareza de nos dar conta, é o transporte coletivo. Poucas vezes vejo colocada esta associação mas ela é central num contexto em que o grande desafio é impedir que os carros particulares ocupem as ruas de forma cada vez mais avassaladora.
Para concluir estas observações, reitero que é o momento de caminharmos das formas quixotescas de tentar abalar o poder do qual os ciclistas estão excluídos, para outras mais estruturadas e, em especial, baseadas em estratégias mais coerentes com os embates que se colocam pela frente.
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